PRELISE ISTMICA, PONTO DE PARTIDA OU CHEGADA? TC DE 15 DOENTES COM LOMBALGIA RECIDIVANTE (POPULAÇÃO RURAL DO MÉDIO TEJO)
J. C. MAURICIO

Objetivo - Estudar a correlação entre a alteração estrutural, sem ou com espondilolise lombar, e a consequente disfunção que possa contribuir para a avaliação da instabilidade e da lombalgia.

Material e método – São 15 doentes rurais (idade > 55 anos) com lombalgia iterativa e incapacitante. Estudo por TC da coluna lombar (64 cortes, supinação indiferente) com reformatações 3D, alta resolução. Dupla “janela” densitométrica.

Resultados - A alteração estrutural minor do istmo e lâmina vertebral (prelise), nos doentes estudados, sugeres uma sobrecarga que é relacionável com o entesouramento das apófises articulares adjacentes. A espondilolise (fenda ístmica) está frequentemente associada com a prelise, podendo ambas ser esponsáveis pela espondilolistese (11/13 casos). A prelise era prevalente em L5, sendo unilateral em 10/13 casos. As artropatias apofisárias existiam em todos os doentes, mas com diferentes graus de evolução. Os osteófitos de tração foram identificados em 10 casos.

Conclusão - Os AA admitem que a prelise seja uma alteração estrutural da pars interarticularis na qual a instabilidade e a sobrecarga mecânica têm potencial relação a montante e jusante. A espondilolise será a evolução extrema da prelise.

 

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