PATOLOGIA ANEXIAL NÃO-NEOPLÁSICA: O VALOR DIAGNÓSTICO DA ECOGRAFIA E ECO-DOPPLER
ROSANA DOS SANTOS, ÂNGELA MARQUES, PEDRO CONDEÇO, DUARTE ROSA

Introdução:
A abordagem diagnóstica da patologia anexial representa um desafio na prática clínica actual, pela variabilidade da morfologia anexial associada a alterações funcionais, que por vezes coloca dificuldade no diagnóstico diferencial com patologia benigna e maligna, e alterações iatrogénicas, quer medicamentosas, quer sequelares pós-cirúrgicas.

Métodos:
Revisão da literatura actual, seleccionada em bases de dados médicas informatizadas, sobre a abordagem ecográfica da patologia anexial não-neoplásica. Também foi realizada uma selecção iconográfica do espectro de patologia anexial não neoplásica diagnosticada na instituição de referência.

Resultados:
A patologia anexial não neoplásica tem elevada prevalência na população e apresenta a necessidade do diagnóstico diferencial com as alterações funcionais que ocorrem na idade fértil. A ecografia é o método imagiológico de eleição na avaliação diagnóstica inicial e de controlo da patologia anexial, permitindo avaliar com elevado detalhe morfológico as estruturas anexiais. Os autores salientam a importância da correlação clínico-imagiológica e revêm de forma sistematizada, com base em exemplos iconográficos da sua prática clínica, os principais aspectos a ter em conta no diagnóstico diferencial da patologia anexial nãoneoplásica.

Conclusões:
O conhecimento das alterações morfológicas e funcionais das estruturas anexiais e a adequada integração clínicolaboratorial, permite muitas vezes o diagnóstico definitivo, dispensando estudos adicionais ou procedimentos invasivos, onerosos e causadores de ansiedade.

 

ARTIGO COMPLETO (PDF)