A INFLUÊNCIA DA COMPRESSÃO NA QUALIDADE DA IMAGEM EM MAMOGRAFIA
CLÁUDIA CASTRO, JUSTINA CARVALHO, CLÁUDIA REIS

Este estudo teve por objectivo avaliar a relação da qualidade de imagem em mamografia de rastreio, em função da compressão e verificar se os exames realizados em 2 equipamentos pertencentes a um Serviço de Mamografia com sistema Ecrã-Película estão de acordo com os critérios internacionais (Guidelines do Protocolo Europeu) de qualidade da imagem para Mamografia. Foi efectuado um estudo retrospectivo partindo de uma recolha de dados referentes a imagens adquiridas num serviço de Radiologia com dois equipamentos distintos (um fixo e um móvel), de uma amostra de 110 utentes assintomáticas, com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos. Para cada equipamento foram analisados 55 exames, considerando-se as projecções Crânio-caudal (CC) e Oblíqua Médio-Lateral (OML) para ambas as mamas. Todos os exames foram avaliados, num negatoscópio com as mesmas condições de luminosidade, por 4 observadores. Destes 55 exames, 20 foram realizados com compressão compreendida entre os valores 80 N e 200 N (compressão normal) e 35 de compressão abaixo de 80 N (baixa compressão). Considerando os resultados, verificou-se que as imagens obtidas estão de acordo com os critérios das Guidelines Europeias. No que diz respeito à compressão, os exames realizados com valores de compressão acima de 80N apresentam geralmente, para os vários critérios de avaliação dos exames, uma melhor qualidade de imagem.

 

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