PLEXOPATIA BRAQUIAL EM ONCOLOGIA
MÓNICA COUTINHO, ÁLVARO ALMEIDA

A doença oncológica é causa frequente de plexopatia braquial (PB), quer por invasão tumoral quer como consequência do tratamento. Com base nos registos do Laboratório de Neurofisiologia do IPOFG Lisboa foram seleccionados 30 pacientes com evidência electromiográfica de PB e analisados os respectivos exames de imagem. Entre as etiologias encontradas contaram-se por ordem crescente, os tumores primários do plexo (schwannoma, neurofibroma), os tumores locais não neurogénicos (fibromatose, sarcoma, tumor de Pancoast) adenopatias no contexto de Linfoma, metástases de carcinoma da mama e carcinoma pavimentocelular, contribuindo a PB secundária à Radioterapia com a maior percentagem de casos, colocando diagnóstico diferencial com recorrência tumoral. A PB é a manifestação de uma variedade de patologias que importa distinguir. A complexidade anatómica do plexo braquial e o difícil acesso à apreciação clínica fundamentam a importância dos métodos de imagem, em particular da Ressonância Magnética (RM), actualmente considerada a técnica de escolha para a caracterização não invasiva desta patologia.

 

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