ESTADIAMENTO DO CANCRO DO PULMÃ0
LUÍSA TEIXEIRA

INTRODUÇÃO

O cancro do pulmão é uma patologia presente na nossa prática clínica diária que, apesar do arsenal de meios e técnicas de que hoje dispomos para a sua avaliação e tratamento continua a aumentar quer no número de novos casos/ano quer no número de mortes/ano. Em Portugal estima-se em 44.5/100.000 habitantes no homem e em 11.7/ 100.000 habitantes na mulher a incidência de cancro do pulmão, a qual aumenta 0.5 % por cada ano. Ocupa o quarto lugar, atrás dos cancros da mama, da próstata e do cólon. As taxas de mortalidade são de 43,3/100.000 nos homens e de 7,9/100.000 nas mulheres, o que o coloca como a primeira causa de morte por doença oncológica em Portugal, à semelhança do que acontece nos outros países ocidentais. A média global de sobrevida aos 5 anos, para todos os estadios, é de 14%.

O radiologista desempenhou desde sempre um papel importante no seu estudo, quer no diagnóstico (detecção e caracterização histológica através de biópsia transtorácica), quer no estadiamento, quer na avaliação pós-terapêutica e detecção de recidiva. Hoje em dia pode ainda colaborar no tratamento com o recurso à radiofrequência.

 

 

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