FRACTURAS DE INSUFICIÊNCIA PÉLVICAS APÓS RADIOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE TUMORES GINECOLÓGICOS
SANDRA LIMA, TERESA MARGARIDA CUNHA

RESUMO
Faz-se a revisão de 19 casos clínicos de doentes com fracturas de insuficiência (FI) após tratamento com radioterapia de tumores ginecológicos. Revêem-se as formas de apresentação clínica e respectiva tradução imagiológica desta patologia, pouco frequente, mas de grande relevância em doentes com contexto oncológico, uma vez que faz diagnóstico diferencial com lesões metastáticas.
Salienta-se o contributo da cintigrafia como exame de elevada sensibilidade anotando-se que, na maioria dos casos, o diagnóstico definitivo é feito pela Tomografia Computorizada (TC). Chama-se ainda a atenção para o facto das biópsias ósseas deverem ser criteriosamente seleccionadas nestas doentes em cujos ossos, já fragilizados pela radioterapia prévia, estão sujeitos a maiores complicações, tais como osteonecrose. As alterações histológicas implicam o conhecimento, por parte do anátomo-patologista, da possibilidade de se encontrar perante um calo ósseo, podendo caso contrário, dar origem a diagnósticos errados como material inadequado, osteomielite ou lesão tumoral (encondroma, osteosarcoma e condrosarcoma).

PALAVRAS-CHAVE
Fracturas de Insuficiência; Radioterapia Externa; Radioterapia Pélvica; Complicações; Tumores Ginecológicos.

ARTIGO COMPLETO (PDF)