Os tumores malignos primários da trompa constituem uma entidade ginecológica rara, correspondendo apenas a 0,3% do total de neoplasias ginecológicas na mulher [1]. Clínica e histologicamente são semelhantes aos tumores epiteliais do ovário, dificultando muitas vezes o seu correcto diagnóstico, inclusive sob o ponto de vista anátomo-patológico. O carcinoma da trompa de Falópio afecta preferencialmente mulheres em menopausa (6ª década de vida) e nulíparas, sendo igualmente frequente a associação com as mutações do fenótipo tipo BRCA. A dificuldade evidente no seu adequado diagnóstico conduz frequentemente a uma laparotomia baseada no diagnóstico précirúrgico, presuntivo de atipia do ovário. As técnicas de imagem, nomeadamente a RM, permitem a adequada diferenciação e caracterização dos tumores malignos da trompa em relação a outras lesões anexiais complexas.
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