ADENOPATIAS CERVICAIS: COMO AVALIAR?
ALEXANDRA BORGES

INTRODUÇÃO:

No âmbito da oncologia da cabeça e pescoço, o envolvimento ganglionar cervical resulta essencialmente de três grandes grupos de neoplasias: neoplasias epiteliais, a mais frequente das quais é, de longe, o carcinoma pavimento celular (CPC) ou carcinoma epidermoide, neoplasias da glândula tiroideia e linfoma. Dada a sua importância e frequência iremos focar sobretudo as metástases ganglionares do CPC e, de forma mais breve, as metástases dos carcinomas da tiróide e o envolvimento ganglionar por linfoma.

São múltiplas as técnicas de imagem que podem ser utilizadas na detecção de adenopatias cervicais: Ecografia, Ecografia Doppler, TC, RM (incluindo sequências de difusão, perfusão, o uso de contrastes diversos e espectroscopia de RM), Tomografia de emissão de positrões (TEP), TEP-CT e linfocintigrafia. Algumas destas modalidades de imagem podem ser usadas para guiar punções aspirativas ou biópsias de modo a permitir um diagnóstico citopatológico ou histológico do gânglio ou gânglios suspeitos. Avanços nas técnicas citopatológicas, nas quais se incluem os estudos imunocitoquímicos e citogenéticos, têm levado a um progressivo aumento da acuidade na detecção e caracterização das adenopatias cervicais.

 

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