A ECOGRAFIA E A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E BENIGNAS DO OVÁRIO
PLÁCIDO SANTOS, TERESA MARGARIDA CUNHA

Resumo
A ecografia e a ressonância magnética são fundamentais para o diagnóstico e tratamento apropriado da patologia benigna do ovário na mulher em idade fértil.
O objectivo deste trabalho é rever os aspectos clínicos, ecográficos e em ressonância magnética da fisiologia e patologia benigna do ovário com correlação anátomo-patológica.
O estudo sono-morfológico complementado pela imagem Doppler orienta o diagnóstico. No entanto, a ressonância magnética pela sua capacidade multiplanar e melhor diferenciação tecidular, permite uma melhor acuidade diagnóstica, antes da confirmação histológica.
Os aspectos fisiológicos normais que decorrem durante os ciclos menstruais sob influência hormonal podem ser facilmente avaliados clínica e ecograficamente.
Os quistos simples têm paredes finas e regulares, tendo o corpo lúteo paredes irregulares, com maior espessura e conteúdo hemorrágico, que lhe dá aumento de sinal em T1. A saturação da gordura é essencial para diferenciar os teratomas dos quistos hemorrágicos e endometriomas.
A ausência de fluxo ao Doppler com aumento de dimensões sugere torção do ovário.
Os tumores sólidos que apresentam hipossinal em T2 são tumores do estroma ovárico, como os fibromas.
O diagnóstico correcto e o tratamento adequado das alterações fisiológicas e doenças benignas do ovário dependem da adequada avaliação radiológica.

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