RADIOPROTECÇÃO E AS NOVAS MODALIDADES DE RADIOTERAPIA
JACOB, KATIA; ET AL.

RESUMO
A Radioterapia tem sofrido, nos últimos anos, evoluções diversas, que têm permitido aumentar a precisão na localização do volume-alvo. Esta evolução, baseada na evolução tecnológica que permite maior rigor no controlo da dose que se administra e no volume que se pretende irradiar, tem sido essencial para que seja possível efectuar escaladas de dose no volume-alvo, permitindo que os volumes adjacentes sofram menores efeitos secundários. Entre as técnicas referidas estão a Radiocirurgia, a Radioterapia extereotáxica fraccionada e a Radioterapia com Intensidade Modulada (IMRT), particularmente se acompanhadas pelo Terapia Guiada por imagem (IGRT). A abordagem clássica para avaliação de risco e cálculos de barreiras tem em consideração um conjunto variadao de factores; entre estes, destaca-se o chamado WorkLoad, que traduz a dose no isocentro. O aparecimento das novas técnicas acimas referidas vem aumentar significativamente o Workload.

A argumentação de que estas novas técnicas se traduzem por redução das dimensões dos campos, compensando assim o aumento de workload, é válida apenas para os campos primários; no entanto, a sua validade para a radiação de fuga e dispersa deve ser questionada. Neste trabalho propomo-nos abordar as questões que se levantam nas modernas instalações de Radioterapia, particularmente naquelas em que se pretendem implementar as técnicas atrás mencionadas.

PALAVRAS-CHAVE
Protecção Radiológica, Radioterapia, IMRT, Cálculo de Barreiras

 

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