CARCINOMA DO COLO UTERINO: AVALIAÇÃO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DIAS, SUSANA; FERRÃO, ANABELA

INTRODUÇÃO
Em Portugal, o carcinoma do colo uterino é a neoplasia ginecológica maligna mais comum. Em todo o mundo, o número total estimado de novos casos por ano é de cerca 371 200, correspondendo a 9,8% das neoplasias nas mulheres.

A maioria dos carcinomas do colo uterino são carcinomas de células escamosas que têm origem numa lesão displásica ou pré-maligna da junção escamocolunar com progressão lenta para carcinoma in situ, seguida de transformação em carcinoma invasivo, quando há extensão para além da membrana basal e invasão do estroma cervical. A infecção pelo vírus papiloma humano é reconhecida como factor de risco mais importante para o desenvolvimento da doença.

O rastreio sistemático com citologia cervico-vaginal, ao permitir o diagnóstico da lesão numa fase precoce, é um dos principais responsáveis pelo decréscimo da mortalidade associada a esta neoplasia. Contudo, quando o diagnóstico é feito numa fase mais avançada, os resultados não são tão favoráveis, apesar dos progressos verificados nas diferentes formas de tratamento (cirurgia, terapêutica radiógena e quimioterapia).(...)

 

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