FRACTURAS DA FACE
COUTINHO, DAVID

SUMÁRIO
É
do conhecimento geral que a utilização da Tomografia Computorizada (TC) trouxe um enorme beneficio para o estudo da face. As clássicas incidências de Waters, Caldwell, Hirtz e Perfil, projectando toda a estrutura facial no mesmo plano, criavam sobreposições de interpretação por vezes difícil, sobretudo no estudo das fracturas, e não permitiam o estudo de “partes moles” como, por exemplo da órbita, conteúdo dos seios perinasais e dos espaços relacionados com a faringe. Estas, são razões suficientes para que o estudo da face seja feito por TC. A evolução dos equipamentos ao longo das duas ultimas décadas veio a permitir para além do estudo axial e coronal directo, as reconstruções em planos diferentes dos da aquisição e a reconstrução tridimensional, beneficiadas pela utilização do “pixel isotrópico” por aquisição multicorte.

Podemos dividir o esqueleto facial (Fig. 1), em esqueleto central ou pirâmide, constituída pelo etmóide e os maxilares, incluindo paredes internas das órbitas e fossas nasais, esqueleto lateral, constituído pelos malares, e esqueleto mandibular, incluindo a mandíbula e as articulações temporo mandibulares. Esta divisão, para além do interesse sob o ponto de vista de descrição anatómica, é sobretudo importante em termos funcionais e patológicos

 

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