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A ULTRASSONOGRAFIA NA DOENÇA VENO-OCLUSIVA HEPÁTICA APÓS TMO: ANÁLISE DE 6 ANOS
ANDREIA BEXIGA, JOSÉ PEDRO PENEDO, JORGE FERREIRA

RESUMO
A Doença Veno-Oclusiva hepática (D.V.O.H.) é uma complicação dos Transplantes de Medula Óssea (T.M.O.), resultante da quimioterapia ou radioterapia de condicionamento. A sua incidência é muito variável (4,1% 50%), no entanto a maioria das séries refere uma incidência de 20%.
O seu diagnóstico baseia-se na associação de achados clínicos, laboratoriais e imagiológicos. Relativamente à ultrassonografia (com e sem Doppler) existe uma série de critérios definidos que, quando associados a uma clínica sugestiva de D.V.O., dispensam a realização de outros métodos de diagnóstico invasivos, como a biópsia hepática ou a medição do gradiente de pressão portal.
Na análise que efectuámos em vinte e cinco doentes com suspeita clínica de D.V.O., a avaliação ecotomográfica pós T.M.O. foi suficiente para o estabelecimento (ou exclusão) do diagnóstico de D.V.O., não revelando nenhuma dependência dos achados da ultrassonografia pré-T.M.O. Oito doentes obtiveram um score ecográfico sugestivo de D.V.O., dos quais sete foram submetidos a terapêutica anti-trombótica e monitorizados com avaliações ultrassonográficas.

PALAVRAS-CHAVE
Transplante de Medula Óssea; Doença Veno-Oclusiva; Diagnóstico Imagiológico.

 

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