IMAGIOLOGIA DAS METÁSTASES HEPÁTICAS: COMO AUMENTAR A ACUIDADE DIAGNÓSTICA
FILIPE CASEIRO ALVES

As metástases hepáticas constituem a neoplasia maligna mais comum do fígado, sendo um dos principais factores determinantes da sobrevida destes pacientes. Se bem que em geral signifique doença oncológica disseminada, tal regra não se aplica contudo ao carcinoma hepato-celular, às metástases de carcinoma colo-rectal e de tumores primários de origem neuroendócrina. A este facto, que permite encarar formas de tratamento curativo, junta-se ainda a possibilidade de efectuar novas terapêuticas por via per-cutânea como sejam a termo destruição e/ou alcoolização dirigidas. Assim, mais do que nunca, a moderna Imagiologia é chamada à múltipla tarefa de detecção, caracterização e localização intra-hepática das lesões, de forma a modelar o tipo de tratamento a efectuar. De assinalar ainda que os tratamentos neoadjuvantes actuais (ex.: imatinib) podem reduzir drasticamente ou mesmo fazer desaparecer metástases previamente detectadas pelos métodos de imagem, pelo que a Imagiologia é também agora chamada a contribuir para o controlo evolutivo em particular com a aplicação dos chamados critérios RECIST. (...)

 

 

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