ECOGRAFIA NO TRANSPLANTE RENAL: MODO B E DOPPLER
PEDRO BELO OLIVEIRA, HENRIQUE RODRIGUES, OLGA VAZ, PEDRO BELO SOARES, ELISABETE PINTO

RESUMO
Os autores pretendem descrever a utilidade da ecografia em modo B e Doppler no seguimento do rim transplantado. Após o transplante renal os doentes são frequentemente avaliados por ecografia para a monitorização da função renal e de possíveis complicações. Trata-se de uma técnica de baixo custo, não invasiva e não nefrotóxica. As complicações mais frequentes após o transplante renal são: colecções líquidas peri-renais, diminuição da função renal e alterações da vascularização. As colecções líquidas peri-renais são comuns após o transplante e a sua importância clínica depende da sua dimensão, tipo e localização. As Causas de diminuição da função renal incluem: necrose tubular aguda, rejeição e toxicidade medicamentosa. As complicações vasculares incluem oclusão ou estenose da artéria ou da veia renal, fistulas arteriovenosas e pseudoaneurismas. Quando os exames laboratoriais indicam disfunção do enxerto, a Imagiologia permite a avaliação da morfologia e perfusão renal. Apesar de o goldstandard para a avaliação destas patologias ser a angiografia, o Doppler é um excelente método de monitorização, facilitando não apenas uma avaliação global da vascularização intrarena, assim como uma avaliação dirigida à artéria e veia renais.

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